"Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não."
Trecho do livro Marley e Eu.
Hoje abri o jornal e li uma reportagem que me deixou muito triste. O título diz "Moradores denunciam casos de envenenamento - Crueldade contra animais: cerca de 20 cachorros já morreram". Que tipo de pessoa é capaz de fazer uma coisa dessas?
Quem gosta de animais, assim como eu, entende o que eu senti quando li isso.
Quando eu era criança, tinha um cachorro chamado Dog, houve um tempo em que ele deixava só a minha mãe chegar perto dele, mas os anos passaram e ele acabou se tornando um animal dócil, nunca incomodou ninguém. Ele saía quando meu avô colocava o carro na garagem, dava uma volta e pouco tempo depois aparecia no portão pedindo pra entrar. Certo dia percebemos que ele estava com um machucado perto da coleira, eu não lembro muito bem porque era muito pequena, mas lembro que chamaram o veterinário e ele constatou que alguém havia jogado ácido nele. Minha mãe, minha vó, todos aqui em casa se esforçaram o máximo que puderam para tratar a ferida causada pelo ácido, mas chegou uma hora que tomou conta de quase todo o corpo do nosso querido Dog, e diante do sofrimento dele e nosso, ao ver aquela cena horrível, decidiram sacrificá-lo. Lembro que eu estava voltando da escolinha, quando estava perto do portão de casa vi a minha vó limpando a garagem e chorando, quando entramos, ela contou o que tinha acontecido.
Alguns anos depois, ganhei um filhotinho de Fox, que chamei de Hércules. Ele era uma praga, só aprontava em casa, roubava as roupas do varal, carregava tudo para o pátio, mas ele era só um filhote, que criança nunca aprontou na vida? Uma noite ele entrou em casa, corria por tudo, dentro de casa, no pátio, se batia e acabou morrendo na frente da casa do meu vizinho, ele foi envenenado. Lembro que na hora eu não pensei em nada, não conseguia entender e aceitar que ele havia morrido, só algum tempo depois eu chorei, chorei muito.
Outras pessoas próximas já passarem pela mesma situação, minha prima, alguns amigos . Ano passado eu e minha vizinha tiramos da rua um filhote que apareceu aqui em casa, ele acabou ficando na casa dela, que é do outro lado da rua e entre muitas travessuras ele acabou conquistando a minha família e a dela. Esse ano cheguei do meu estágio e minha mãe disse que o Tedy estava mal, a suspeita era de que ele poderia ter sido envenenado também. Cheguei la, deu tempo de me despedir e deixar ele ir.
Trecho do livro Marley e Eu.
Hoje abri o jornal e li uma reportagem que me deixou muito triste. O título diz "Moradores denunciam casos de envenenamento - Crueldade contra animais: cerca de 20 cachorros já morreram". Que tipo de pessoa é capaz de fazer uma coisa dessas?
Quem gosta de animais, assim como eu, entende o que eu senti quando li isso.
Quando eu era criança, tinha um cachorro chamado Dog, houve um tempo em que ele deixava só a minha mãe chegar perto dele, mas os anos passaram e ele acabou se tornando um animal dócil, nunca incomodou ninguém. Ele saía quando meu avô colocava o carro na garagem, dava uma volta e pouco tempo depois aparecia no portão pedindo pra entrar. Certo dia percebemos que ele estava com um machucado perto da coleira, eu não lembro muito bem porque era muito pequena, mas lembro que chamaram o veterinário e ele constatou que alguém havia jogado ácido nele. Minha mãe, minha vó, todos aqui em casa se esforçaram o máximo que puderam para tratar a ferida causada pelo ácido, mas chegou uma hora que tomou conta de quase todo o corpo do nosso querido Dog, e diante do sofrimento dele e nosso, ao ver aquela cena horrível, decidiram sacrificá-lo. Lembro que eu estava voltando da escolinha, quando estava perto do portão de casa vi a minha vó limpando a garagem e chorando, quando entramos, ela contou o que tinha acontecido.
Alguns anos depois, ganhei um filhotinho de Fox, que chamei de Hércules. Ele era uma praga, só aprontava em casa, roubava as roupas do varal, carregava tudo para o pátio, mas ele era só um filhote, que criança nunca aprontou na vida? Uma noite ele entrou em casa, corria por tudo, dentro de casa, no pátio, se batia e acabou morrendo na frente da casa do meu vizinho, ele foi envenenado. Lembro que na hora eu não pensei em nada, não conseguia entender e aceitar que ele havia morrido, só algum tempo depois eu chorei, chorei muito.
Outras pessoas próximas já passarem pela mesma situação, minha prima, alguns amigos . Ano passado eu e minha vizinha tiramos da rua um filhote que apareceu aqui em casa, ele acabou ficando na casa dela, que é do outro lado da rua e entre muitas travessuras ele acabou conquistando a minha família e a dela. Esse ano cheguei do meu estágio e minha mãe disse que o Tedy estava mal, a suspeita era de que ele poderia ter sido envenenado também. Cheguei la, deu tempo de me despedir e deixar ele ir.
É triste saber que existe gente tão cruel no mundo, não gostar de animais é um direito, mas matá-los é crime, assim como matar uma pessoa.
O envenenamento de animais está previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605, de fevereiro de 1998). O artigo 32 da lei diz que é considerado crime ambiental “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. A pena prevista é detenção de três meses a um ano e multa.
Algumas fotos da minha infância...
Dog, eu e meus passarinhos
Eu, com Hércules e TekaE atualmente...
Tobias, meu cachorrinho de 3 anos
Passeando com o Tedy... que saudade desse grande bobalhão!
